Conta a velha lenda que a bela princesa guarani dançou, mais uma vez, na beira da cachoeira, por seu amor.
Ao som do vento, remexeu suas tatuagens de urucum e jenipapo delicadamente para a lua, até cansar seus pés.
Deitou-se na terra e o rio, que apaixonara-se pela delícia daquele balanço, levou-a para o fundo de seu leito, para vê-la, também, à luz do sol.
Quando, enfim, a primavera voltou, trazendo as pétalas aveludadas aos gramados e a brisa pueril aos matagais, a lua entendeu o que era saudade.
Chorando estrelas, percebeu o amor por aqueles pequenos traços morenos e minguou, implorando às águas sua amada de volta.
As lágrimas incandescentes, no negro oceano, ecoaram a triste verdade que vinha de longe: já era, assim, tarde demais.
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Ao som do vento, remexeu suas tatuagens de urucum e jenipapo delicadamente para a lua, até cansar seus pés.
Deitou-se na terra e o rio, que apaixonara-se pela delícia daquele balanço, levou-a para o fundo de seu leito, para vê-la, também, à luz do sol.
Quando, enfim, a primavera voltou, trazendo as pétalas aveludadas aos gramados e a brisa pueril aos matagais, a lua entendeu o que era saudade.
Chorando estrelas, percebeu o amor por aqueles pequenos traços morenos e minguou, implorando às águas sua amada de volta.
As lágrimas incandescentes, no negro oceano, ecoaram a triste verdade que vinha de longe: já era, assim, tarde demais.
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Identifiquei-me.
ResponderExcluirProsá-lo-ei.